publicada em: 27 de maio de 2013 - visualizada pela 814º vez
O polo de Juiz de Fora da comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Minas Gerais (Cieam), em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), promove a 2ª edição da Semana do Meio Ambiente entre os dias 3 e 7 de junho.
O evento atende a diferentes públicos-alvo com uma programação variada de palestras, debates, caminhadas ecológicas e até um curso noturno de Ecologia Básica e Elaboração de Projetos. No caso do curso, as aulas serão no núcleo de Análise Geoambiental (Nagea) da faculdade de Engenharia, de 18h as 21h, durante toda a semana do evento. Quem quiser participar do curso não precisa ser aluno da UFJF, basta ter interesse pelo assunto.
Como o dia mundial do Meio Ambiente é 5 de junho, a II Semana do Meio Ambiente oferece uma programação especial para a data, com estandes na praça da estação das 9h às 17h. Na tarde da quinta-feira, 6, o anfiteatro da Engenharia, ao lado da cantina, vai sediar uma mesa-redonda sobre os mananciais de Juiz de Fora com quatro autoridades no assunto. Na ocasião, cada convidado vai ministrar uma curta palestra antes da discussão, expondo os assuntos que serão debatidos. O coordenador do curso de especialização em Análise Ambiental da UFJF, Cézar Henrique Barra, vai falar sobre monitoramento da qualidade da água, tema de sua pesquisa de análise nas represas São Pedro e Dr. João Penido.
Para Barra, a grande preocupação são as ocupações em áreas próximas às margens que não seguem a legislação, incluindo criações de gado, plantações, moradias irregulares e até condomínios de luxo, que encaminham o esgoto diretamente para os córregos. O resultado dessas ações é a baixa na qualidade da água, especialmente nas épocas de chuva, em que toda impureza presente na margem é escoada para a represa. “Isso obriga o município a buscar água mais longe, o que encarece o tratamento e manutenção e gera problemas no abastecimento”.
Pedro Machado, o professor do departamento de Geociências, vai tratar justamente de um dos desdobramentos do tópico anterior: a gestão compartilhada que Juiz de Fora pretende aplicar na bacia da represa Chapéu D’uva. A bacia fica em Ewbank da Câmara e Santos Dumont e atualmente é usada apenas para regularizar a vazão do rio Paraibuna.
Sobre o tema da mesa-redonda, Barra defende que o assunto é menosprezado pela população, que acaba tratando a água como algo inesgotável e sem necessidade de cuidado. “Os problemas com a água devem ser muito debatido, principalmente em Minas Gerais, que tem tantos recursos hídricos”.
A inscrição é gratuita e pode ser feita tanto pelo telefone (32)2102-3414 ou pelo e-mail cieajf.mg@gmail.com. A inscrição só será efetivada quando o interessado receber um e-mail de confirmação no dia 30. Vale lembrar que algumas atividades são oferecidas exclusivamente para escolas, mas estão abertas para qualquer pessoa as palestras e debates dos dias 3, 5 e 7 de junho.
Confira a programação completa.
Outras informações:
(32) 2102-3414
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Cientistas acham novo inseto nas Filipinas e batizam de formiga-pirata
Pigmentação ao redor dos olhos lembra tapa-olho, acessório dos piratas.
Estudo diz que diferentes cores pelo corpo servem para diferenciar gênero.
Exemplar de formiga-pirata, novo inseto que foi encontrado nas Filipinas (Foto: Divulgação/Bernhard Seifert)
A pigmentação ao redor dos olhos dos exemplares de fêmeas atraiu a atenção dos pesquisadores e inspirou na criação do nome (Foto: Divulgação/Bernhard Seifert)
Cientistas das Filipinas descobriram uma nova espécie de formiga que recebeu o nome de formiga-pirata devido a uma pigmentação diferente distribuída pelo corpo.
De acordo com o estudo, publicado na revista “ZooKeys”, exemplares fêmeas da espécieCardiocondyla pirate são reconhecidas por possuírem listras escuras ao redor dos olhos que lembram um tapa-olho, acessório sempre relacionado aos piratas.
Os pesquisadores da Universidade de Regensburg, da Alemanha, descobriram a nova espécie durante uma viagem para coleta de insetos do gênero Cardiocondyla, conhecido por sua diversidade morfológica e comportamental.
Mas o que ainda é um mistério para os cientistas é como funciona o padrão de pigmentação dessas formigas, que serve, de acordo com o estudo, para diferenciar o gênero sexual e confundir predadores.
Cientista que clonou células-tronco embrionárias admite erros em estudo
Artigo na 'Nature' explica que trabalho publicado no dia 15 tem 'inexatidões'.
Autor Shoukhrat Mitalipov, porém, diz que resultados não foram alterados.
O principal autor da pesquisa que anunciou na semana passada a criação, pela primeira vez, de células-tronco embrionárias por clonagem admitiu na quarta-feira (22) que seu estudo contém erros, embora afirme que os resultados não foram alterados.
A revelação foi feita em um artigo da revista britânica "Nature". Os cientistas querem agora entrar em contato com a revista "Cell", onde o estudo foi publicado no dia 15, para preparar uma correção.
O trabalho havia mostrado que, a partir da técnica de clonagem, é possível criar células-tronco embrionárias humanas geneticamente idênticas às da pessoa de quem procedem.
Óvulo de doadora com núcleo de célula de pele
(Foto: Divulgação/OHSU)
O pesquisador Shoukhrat Mitalipov, da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon, no noroeste dos EUA, admitiu haver "inexatidões" no trabalho, a partir das quais foram montados, às pressas, os dados para publicar o estudo, aceito pela "Cell" apenas três dias depois de ser apresentado.
O cientista destacou, porém, que "os resultados são exatos, as linhagens de células-tronco embrionárias existem". Segundo ele, um quarto erro identificado não representa nenhum problema.
Mitalipov disse ter falado com seu colega de equipe Masahito Tachibana, que compilou os dados e confirmou que o estudo continha alguns erros.
Repercussão
Comentários anônimos publicados no site científico PubPeer reportaram erros nas ilustrações e imagens usadas no estudo.
Martin Pera, especialista em células-tronco da Universidade de Melbourne, na Austrália, também lamentou no artigo da revista "Nature" que os cientistas tenham usado a mesma imagem para ilustrar duas propriedades diferentes entre as células-tronco de um embrião humano e as produzidas por clonagem.
"As explicações dadas pelos autores do estudo são plausíveis, mas é preciso esperar os resultados de uma pesquisa a fundo", concluiu.
Para Robin Lovell Badgen, chefe do Departamento de Genética do Instituto Nacional de Pesquisa Médica, em Londres, esses erros são o resultado da pressa para publicar os resultados.
"Devem dar a eles a oportunidade de explicar e corrigir os erros", destacou Badgen na "Nature".
Lesma rosa fluorescente é encontrada em monte na Austrália
Lesma foi achada em monte Kaputar, na Nova Gales do Sul.
Espécie é carnívora e se alimenta de outras lesmas vegetarianas.
Uma lesma rosa fluorescente foi encontrada no Monte Kaputar, no estado de Nova Gales do Sul, na Austrália. Durante o dia, ela se esconde sob as folhas, mas, em noites chuvosas, moradores relataram ter visto centenas dessas criaturas saindo para se alimentar.
As lesmas rosa alcançam até 20 centímetros de comprimento. Segundo especialistas, a espécie Triboniophorus aff. graeffei é carnívora e come outras lesmas vegetarianas, além de musgo e fungos das árvores.
Segundo o guarda florestal Michael Murphy, a pequena área de 10 km² onde esses animais vivem no topo da montanha é mágica. Esses exemplares exóticos são o que restou de uma época em que grande parte do leste australiano era ocupada por uma floresta tropical úmida, que desapareceu há cerca de 17 milhões de anos, quando um vulcão entrou em erupção no Monte Kaputar.
Como resultado, os invertebrados e várias espécies de plantas que sobreviveram às lavas ficaram isolados após o país passar por um processo de seca e redução das florestas. Atualmente, esse "patrimônio" da biologia também pode ser encontrado em países como África do Sul, Nova Zelândia e o arquipélago de Nova Caledônia, na Oceania – antigamente, todos faziam parte do supercontinente Gondwana.
Mas, como essa espécie de lesma rosa fluorescente se restringe ao Monte Kaputar, o Comitê Científico de Nova Gales do Sul acaba de fazer uma determinação preliminar para listar o animal como uma "comunidade ecológica ameaçada", concedendo-lhe o máximo nível de proteção.
De acordo com o relatório, esses invertebrados evoluíram a partir de ancestrais que viviam em planícies e foram isolados em um ambiente hostil, de estiagem. É por isso que os caracóis fluorescentes são altamente sensíveis às mudanças climáticas. Se a montanha ficar um ou dois graus mais seca, já pode ser fatal.
Espécie é carnívora e come outras lesmas vegetarianas (Foto: Michael Murphy/NSW Environment Office/AFP)
Lesma rosa fluorescente foi achada no Monte Kaputar (Foto: Michael Murphy/NSW Environment Office/AFP)
Redescubren especie de rana que creían extinta
Martes, 4 de junio de 2013
Se suponía que esta especie había desaparecido hace 15.000 años.
Una especie de rana redescubierta recientemente tras haber sido declarada extinta ha sido reclasificada como fósil viviente.
La rana pintada Hula no había sido vista durante casi 60 años, pero en 2011 se encontró una escondida en una parcela de maleza pantanosa en Israel.
Desde entonces se descubrieron otras 13, permitiendo a los científicos estudiar a la especie en detalle.
Las pruebas mostraron que la rana pertenece a un grupo de anfibios que murieron hace 15.000 años.