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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS UM MUNDO INIMAGINADO.
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS UM MUNDO INIMAGINADO.

Estranho organismo recém-descoberto inaugura novo reino da natureza

 

Um organismo unicelular descoberto na Noruega está dando o que falar. Segundo cientistas, ele é tão diferente de todos os organismos conhecidos até hoje que um novo grupo base, conhecido como novo reino, foi criado: Collodictyon.

Esse organismo singular foi encontrado em um lago no sul de Oslo, Noruega. De acordo com a cientista Kamran Shalchian-Tabrizi, da Universidade de Oslo, não há outro ser vivo que descenda de tão perto das raízes da árvore da vida.

“O micro-organismo está entre os mais antigos eucariontes. Ele evoluiu há cerca de um bilhão de anos. Ele nos mostra como a Terra parecia ser no início”, diz Shalchian-Tabrizi.

Os cientistas noruegueses analisaram o genoma do organismo encontrado e descobriram que ele é eucarionte, mas não se enquadra em nenhum dos grupos principais (animais, plantas, fungos, algas ou protistas).

Ele tem de 30 a 50 micrômetros (a espessura de um cabelo humano) e se alimenta de algas, preferindo viver sozinho, em detrimento de conviver em grupos. Sua singularidade também reside no fato de ter quatro flagelos, ao invés de um ou dois, o que seria considerado normal.

O micro-organismo também tem características que são marcas das algas e das amebas, pertencentes a dois reinos eucariontes diferentes.

Devido a esse motivo, os pesquisadores acreditam que o micro-organismo seja o ancestral desses dois reinos. [MSNBC]

 

 

Sapo recém-descoberto em Israel é 'fóssil vivo'

 

Sapo pintado de Hula estava desaparecido há quase 60 anos (Foto: Mickey Samuni-Blank/WikiCommons)

Uma rara espécie de sapo redescoberta recentemente, após ser declarada extinta, acaba de ser classificada como um "fóssil vivo".

O sapo pintado de Hula, encontrado em Israel, ficou desaparecido durante quase 60 anos, mas um exemplar da espécie foi encontrado em 2011 em uma região pantanosa.

Exames indicaram que o animal pertence a um grupo de anfíbios que se extinguiu há 15 mil anos.

"Foi uma grande descoberta – é como um ídolo em Israel", diz à BBC o professor Sarig Gafny, do Ruppin Academic Center, em Israel. "Daí descobrimos que o animal era um fóssil vivo. Foi incrível."

Chama-se de "fóssil vivo" um exemplar vivo de uma espécie que se acreditava estar extinta, e que geralmente – mas não necessariamente – era conhecida apenas por meio de fósseis.

A pesquisa sobre o sapo foi publicada na revista científica "Nature Communications".

Mesmo antes de ter sido declarado extinto, em 1996, o sapo pintado de Hula era uma criatura esquiva. Apesar de suas características bem peculiares – barriga com pintas pretas e brancas –, apenas três exemplares adultos haviam sido vistos.

Testes genéticos
Quando o Vale de Hula, em Israel, foi drenado, nos anos 1950, a casa pantanosa dos sapos foi destruída. Cientistas pensaram que a espécie estava acabada. Mas, dois anos atrás, um sapo pintado foi encontrado por um guarda florestal.

Desde então, outros 13 exemplares foram descobertos. Com isso, os cientistas puderam estudar a espécie detalhadamente.

O anfíbio havia sido classificado como um membro do grupo Discoglossus, mas testes genéticos e tomografias indicaram que, na verdade, ele pertence ao grupo Latonia – comum na Europa durante milhões de anos, mas extinto há 15 mil anos.

"Ninguém teve a chance de ver um (sapo) Latonia porque ele foi extinto na Europa. A única forma de vê-lo era por meio de fósseis", explicou Gafny.

"Mas todas as características observadas no sapo pintado de Hula (combinam com) as do fóssil da Latonia, e não do Discoglossus. Portanto, trata-se de um fóssil vivo."

Os pesquisadores dizem que o sapo foi "surpreendentemente resiliente", mas acrescentam que é muito importante agora assegurar sua sobrevivência. Eles afirmam que esforços para levar a água de volta ao Vale de Hula ajudariam a assegurar um habitat adequado à espécie.

 

Artista britânico causa sensação na China com bicicleta que filtra ar

Em Pequim há cinco anos, Matt Hope criou veículo em resposta a alto índice de poluição da cidade.

 

A bicicleta que filtra o ar (Foto: Fernanda Morena/BBC Brasil)

Um artista britânico causou sensação na China com uma bicicleta que 'filtra o ar' e outros objetos que propõem alternativas ecológicas e autossustentáveis em um país tido como um dos mais poluidores do mundo.

Em sua criações ele mistura arte, engenharia e ciência. Além da bicicleta, Matt Hope criou um macacão que protege contra radiação de telefones celulares e uma usina individual de energia.

Sua proposta é inserir ideias e questionamentos sobre a poluição no dia a dia dos habitantes das metrópoles chinesas. 'Não é que eu esteja fazendo grandes descobertas que vão mudar a cara da ciência. Sou um artista - ou algo entre um e outro', avalia Hope.

A curiosidade infantil levou o britânico a desenvolver sua arte e a mudança para Pequim reforçou sua consciência ecológica.

'Desde pequeno, ainda em Londres, eu me interessava em saber como as coisas funcionavam, então ia lá e abria todas as máquinas, relógios, o que eu encontrava em casa, para ver o que tinha dentro', lembra.

Motivado pela crise econômica mundial, resolveu ir morar na China em 2007, pensando que poderia fazer sua arte pela metade dos custos.

Matt Hope mostra seu macacão contra radiação (Foto: Fernanda Morena/BBC Brasil)

A inspiração para o seu trabalho acompanhou a mudança. O cotidiano caótico e poluído de Pequim acabou tendo uma grande influência em suas obras.

'Eu sinto que, quando eu cheguei, queria fazer obras mais limpas, que tivessem uma cara mais industrial uma vez terminadas.'

Bicicleta respiratória
Um bom exemplo é a bicicleta respiratória. Inicialmente concebida para uma exibição de design, a bicicleta acabou colocando o artista em inúmeros microblogs da internet chinesa.

Hope comprou a bicicleta em um supermercado local e adicionou uma cesta de lixo. Dentro da cesta há um gerador movido a pedaladas que aciona um filtro caseiro de ar. O ar gerado pelo filtro segue por um tubo até um capacete no rosto do ciclista.

'O ar filtrado só vem para a máscara de quem está pedalando. É bastante egoísta. Como os chineses, ou a sociedade contemporânea mundial', diz.

Para ele, o sucesso da obra está no apelo especial que ela tem para os chineses.

Na China, até o final do século 20 a bicicleta reinou absoluta como meio de transporte, mas acabou substituída pelos milhões de automóveis que atualmente ajudam a manter a poluição de Pequim em níveis insuportáveis, causando a morte de mais de 8 mil pessoas a cada ano, de acordo com estudo feito pelo Greenpeace e a Universidade de Pequim.

Macacão
Outra obra sua, o macacão de metal, funciona como uma barreira contra a poluição emitida por equipamentos eletrônicos e foi inspirada pela antena de telefone celular instalada a poucos metros de sua casa. A peça é semelhante a um avental comumente usado por mulheres grávidas na China, que temem o contato do feto com ondas eletromagnéticas e também se parece com a vestimenta usada em hospitais durante exames de raio-X.

'Quando você veste o macacão, nem ligações de celular você recebe', explica Hope.

A obra retrata a realidade de uma cidade que conta com 1,11 bilhão de usuários de aparelhos celulares, conforme o Ministério de Indústria e Tecnologia da Informação da China. Em consequência, a radiação gerada pelos aparelhos está por toda parte.

Por serem interativas, as obras do britânico acabam vulneráveis ao uso do público.

Hope conta que em uma exposição realizada há dois anos em Chengdu, no sul da China, uma de suas obras, a 'usina de energia', quase acabou destruída com o grande número de pessoas que queriam 'brincar' com a engenhoca.

Para criar a obra, ele se inspirou nos vilarejos onde há problemas de abastecimento de energia elétrica. Ele observou que os moradores desses locais criam suas próprias fontes de energia utilizando os equipamentos de ginástica disponíveis nas ruas. Montados com pedais que se assemelham a esquis e bicicletas estáticas, as máquinas usam a energia humana para gerar eletricidade.

'Os chineses reconhecem o material porque faz parte da vida deles, e então lidavam com a peça como se estivessem mesmo se exercitando na rua. Eles subiam, cantavam músicas da Revolução Cultural e se divertiam com a luz de estroboscópio gerada em seus rostos', ri.

Reciclagem
A peça reflete a preocupação com o fato da China ter 70% da sua produção industrial e abastecimento energético ligado a uma fonte não-renovável e altamente poluidora: o carvão.

Matt Hope também se preocupa com a reciclagem das obras que eventualmente são danificadas pelo uso. Para ele, seu estilo de arte tem esse propósito de se retroalimentar e mudar constantemente.

De olho nas mudanças impostas pela natureza, Matt Hope dá uma dica do que pode ser seu próximo projeto. 'Todo meu trabalho é fruto da minha observação. Percebo coisas que às vezes as pessoas ignoram', explica Hope.

'Eu vi, por exemplo, que o telhado da minha casa está sempre coberto de grama quando está mais frio, o que me fez pensar que há mais água no ar de Pequim do que imaginamos'.

 

Amazônia Legal tem menor índice de desmatamento já medido

Governo divulgou número corrigido nesta 4ª, Dia Mundial do Meio Ambiente.
Bioma perdeu área de 4.571 km² entre 2011 e 2012.

 

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, divulgou nesta quarta-feira (5) que o desmatamento da Amazônia Legal entre agosto de 2011 e julho de 2012 foi de 4.571 km², menor índice desde que foram iniciadas as medições, em 1988. A área equivale a três vezes o tamanho do município de São Paulo.

O número, proveniente do sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal), é consolidado e foi corrigido em cerca de 2% para baixo em relação ao índice divulgado em novembro do ano passado, quando o governo anunciou um desmatamento de 4.656 km² no bioma.

O anúncio foi feito durante a reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), que acontece em Brasília, e que conta com a participação da presidente Dilma Rousseff.

A Amazônia Legal é a área que engloba os estados que possuem vegetação amazônica - todos os da Região Norte, além de Mato Grosso e parte do Maranhão.

O Prodes é operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e registra informações coletadas ao longo de um ano por satélites que detectam desmatamentos a partir de 6,25 hectares.

Segundo o Inpe, os números divulgados pelo Prodes são mais importantes porque são mais precisos do que os do sistema de detecção do desmatamento em tempo real (Deter), que divulga informações mensalmente.

Metas de redução de emissões
De acordo com Izabella, o Brasil já atingiu 76% da sua meta voluntária de redução do desmatamento, que é de chegar a uma área desmatada de 3.925 km² em 2020.

Além disso, segundo ela, o país alcançou cerca de 62% da meta total de redução das emissões de gases de efeito estufa.

O compromisso voluntário brasileiro foi apresentado em 2009, na Conferência do Clima das Nações Unidas sobre Mudança Climática, em Copenhague.

A ministra afirmou ainda que a redução do desmatamento reflete um “esforço ambiental e social de toda a sociedade brasileira”. “Não podemos ter no Brasil o que aconteceu com outros países no passado, que foram eficientes e depois, quando foram colocados em fóruns com outros países, foram punidos com metas adicionais”.

Dilma disse que a meta para 2020 é “extremamente passível” de ser cumprida. No entanto, ela ponderou que para o país continuar a fazer hidrelétricas a fio d’água e manter sua fonte de energia renovável, as usinas termelétricas continuarão a ser necessárias.

“Haverá uma tendência inexorável de aumento das térmicas na nossa matriz decorrente de hidrelétricas a fio d’água, de energia eólica. São energias que, quando não têm mecanismos de reservar, que mudam em relação ao clima, são necessariamente voláteis e necessitam portanto ser firmadas por térmicas”, explicou Dilma.

Questionada se o país tem condições de construir mais usinas com grandes reservatórios, Dilma disse que essa é “uma discussão que o país tem que travar”. “Na hidroeletricidade, quando não há reservatório, o que faz o papel de reservatório? Uma térmica. E uma térmica é muito mais poluente do que uma hidrelétrica com reservatório”, afirmou.

A presidente disse que o Brasil é considerado uma “referência mundial” em preservação ao meio ambiente porque é capaz de “crescer, preservar e incluir”.

“Além de preservar o meio ambiente, nós enfrentamos algumas questões que sempre foram colocadas como excludentes. Em muitos lugares, crescer é colocado como algo contrário ao sustentável e ao ambientalmente correto”, declarou a presidente.

Área da floresta amazônica desmatada em região do Pará (Foto: Nelson Feitosa/Ibama


Parque de safári faz série de retratos de pais com filhotes recém-nascidos

Woburn Safari Park, ao norte de Londres, abriga espécies selvagens sob risco de extinção.

Nguvu, zebra de Grevy, esperou 13 meses pelo nascimento de seu filhote, que chegou em 7 de maio (Foto: Woburn Safari Park)

O Woburn Safari Park, um dos parques de animais silvestres mais antigos da Europa, registrou o nascimento de algumas de suas espécies.

A chegada de novos filhotes costuma ser muito celebrada pelos funcionários do parque, já que muitas das espécies abrigadas ali estão em risco de extinção.

É o caso da zebra de Grevy, espécie sob risco de extinção. Acredita-se que existam apenas 2,5 mil exemplares da espécie, na Etiópia e no Quênia.

Localizado perto da cidade de Milton Keynes, ao norte de Londres, o parque foi aberto em 1970 e conta com mais de 80 espécies.

O casal de macacos saguis Barny e Lady e suas duas novas crias (Foto: Woburn Safari Park)
 
 

Lagarto pré-histórico ganha nome em homenagem a Jim Morrison

'Barbaturex morrisoni' viveu na Ásia e foi batizado após análise de fósseis.
Animal, que está extinto, chegava a ter 1,8 metro de comprimento.

 
Concepção artística, à esquerda, mostra como seria o lagarto 'Barbaturex morrisoni', que viveu na Ásia; à direita, o cantor Jim Morrison (Foto: Divulgação/Angie Fox/Universidade de Nebraska-Lincoln/Arquivo/AP)

Uma equipe de paleontólogos americanos identificou o fóssil de um lagarto gigante que habitou o sudeste da Ásia há cerca de 40 milhões de anos e batizou-o em homenagem ao cantor Jim Morrison, vocalista da banda The Doors, morto em 1971.

Chamado de Barbaturex morrisoni, o lagarto - que está extinto - chegava a ter 1,8 metro de comprimento e pesava cerca de 30 kg, de acordo com os pesquisadores. O estudo com a descrição da espécie foi publicado nesta semana na revista científica "Proceedings of the Royal Society B".

Pesquisadores da Universidade de Nebraska-Lincoln, em conjunto com outras instituições, fizeram a descrição do animal pré-histórico. O lagarto competiu com mamíferos por comida na região onde hoje está localizado o Mianmar.

O fóssil do animal oferece novas pistas sobre a evolução de répteis herbívoros, suas relações com mamíferos e com o clima do planeta, de acordo com os cientistas. Atualmente, lagartos herbívoros, como iguanas, são muito menores que mamíferos herbívoros de médio e grande porte, diz o estudo.

Os maiores répteis, como o carnívoro Dragão-de-Komodo, estão limitados a ilhas. Já oBarbaturex morrisoni viveu em um grande território, num período em que o planeta tinha temperaturas mais elevadas, sem gelo nos polos e com altos níveis de concentração de dióxido de carbono na atmosfera.

Diversidade
O ecossistema de floresta tropical em que o lagarto gigante estava inserido contava com boa diversidade de mamíferos herbívoros e carnívoros, segundo os pesquisadores. Ele era maior que a maioria dos mamíferos com os quais coexistiu, o que sugere que a competição ou predação sofridas pelo Barbaturex morrisoni não restringiram sua evolução até atingir um grande tamanho.

Os primeiros fósseis do animal gigante foram encontrados na década de 1970 em Mianmar, mas não haviam sido estudados apropriadamente até há alguns anos, quando a equipe do pesquisador John Head, da Universidade de Nebraska-Lincoln, começou a analisá-los.

"Eu estava ouvindo muito The Doors durante a época da pesquisa", disse Head ao site da universidade. "Algumas das imagens musicais que a banda criou incluíam répteis e lugares antigos, e Jim Morrison se intitulava o 'Rei Lagarto', então tudo meio que confluiu para isso", completou o cientista, referindo-se ao "batismo" da espécie.

 

Concepção artística compara tamanho do lagarto gigante pré-histórico com mamífero (Foto: Divulgação/Angie Fox/Universidade de Nebraska-Lincoln)
 

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